Afinal, como funciona a transferência embrionária?
Pessoas que já sabem sobre tratamentos de reprodução assistida geralmente possuem diversas dúvidas sobre como funcionam procedimentos, por exemplo, a transferência embrionária: qual a quantidade de embriões transferidos? Quando ela é realizada?
Neste artigo, veremos como esse processo funciona, quem pode se beneficiar com a transferência embrionária e como um médico especialista pode ajudar.
Boa leitura!
O que é transferência embrionária?
A transferência embrionária é um procedimento comum, sendo a última parte do processo de Fertilização In Vitro (FIV), uma das técnicas de reprodução assistida. Durante o procedimento, os medicamentos para fertilidade são usados para estimular os ovários a liberar óvulos maduros.
Esses óvulos são obtidos dos ovários da mulher e fertilizados em laboratório. Depois que os embriões se desenvolvem, eles são transferidos para o útero da mulher. Para que a gravidez comece, o embrião deve se prender (implantar) à parede interna uterina (endométrio).
Como é feita a transferência e quando ela é realizada?
Na transferência embrionária, o médico irá inserir um espéculo na vagina da mulher para manter as paredes vaginais abertas. O procedimento é parecido com o processo do Papanicolau, exame preventivo realizado periodicamente pela mulher com o seu ginecologista.
Através de um tubo muito fino e delicado, chamado cateter, os embriões são depositados dentro do útero. Para uma maior precisão, o procedimento é realizado sob visão por meio de um ultrassom.
Raramente é necessário sedativos, pois geralmente o processo é indolor. É necessário estar com a bexiga cheia para a ultrassonografia e, por isso, pode haver um certo desconforto em algumas mulheres.
O processo é curto e a bexiga pode ser esvaziada imediatamente.
A Fertilização In Vitro deve ser feita nos casos em que a gestação por meio de relação sexual não é possível ou difícil de acontecer. Existem muitos motivos para a realização da fertilização in vitro, incluindo:
- Distúrbios da ovulação: dificuldade ou falta de ovulação; baixa reserva ovariana
- Danos às trompas de falópio: as trompas de falópio são o responsáveis pela captura do óvulo, passagem dos espermatozóides e formação dos embriões. Se as trompas estiverem danificadas ou com aderências, o encontro do óvulo com os espermatozóides não acontece, causando a dificuldade de se obter a gestação.
- Endometriose: refere-se à presença de endométrio (camada que reveste o útero internamente) fora da cavidade endometrial. Pode acometer o funcionamento das trompas e, até mesmo a qualidade dos óvulos..
- Insuficiência ovariana prematura: quando a reserva de óvulos se esgota mais cedo do que o esperado.
- Miomas uterinos: os miomas são pequenos tumores benignos nas paredes do útero. Dependendo da sua localização, eles podem interferir na capacidade do embrião de se implantar no útero, dificultando a gravidez.
- Distúrbios genéticos: Sabe-se que alguns distúrbios genéticos impedem a ocorrência de gravidez, aumentando as chances de abortamentos.
- Produção alterada de espermatozóides: nos homens, baixa produção de espermatozoides, movimentação deficiente dos espermatozoides, danos aos testículos ou anormalidades do sêmen são razões pelas quais a fertilização natural pode falhar.
Qualquer pessoa que tenha sido diagnosticada com essas condições pode considerar a Fertilização In Vitro e a transferência de embriões uma opção para aumentar as chances de gravidez.
Quais são os cuidados necessários?
Desde a sua formação, a qualidade dos embriões é avaliada pela equipe formada pelo embriólogo e médico para decidirem qual (is) embrião (ões) será (ão) transferido (s) para o útero. Para auxiliar na seleção, existem várias técnicas disponíveis, ainda que alguns estejam em fase de teste.
Os mais utilizados são a análise morfológica- diariamente os embriões são avaliados com relação ao ritmo de crescimento e características específicas, que devem seguir a um modelo predefinido. Desta forma, os que recebem melhor avaliação serão selecionados para a transferência ou congelamento, dependendo do caso.
A outra forma de avaliação dos embriões é o estudo genético, que acontece previamente à transferência. Serão transferidos aqueles embriões que forem normais sob o ponto de vista cromosômico. É um exame especial, que não deve ser oferecido a todos os casais.
Transferência de embriões frescos
São cultivados durante 2 a 5 dias, após a fertilização dos óvulos. São escolhidos os melhores embriões e transferidos para o útero da mulher diretamente.
Transferência de embriões congelados
Na primeira transferência embrionária, os embriões saudáveis que não foram usados, podem ser usados no futuro, para isso eles são congelados e armazenados. Podem ser descongelados, posteriormente, e transferidos para o útero.
Normalmente, cerca de 11 a 9 dias depois da transferência embrionária (vai depender do estágio do desenvolvimento dos embriões, no momento da transferência) faz-se um teste de gravidez, em sangue. Uma vez constatado o sucesso do tratamento, a paciente retornará dentro de 10 dias para a realização de um ultrasssom para confirmar que está tudo bem
Para obter o melhor atendimento de Fertilização In Vitro (FIV) é fundamental escolher uma clínica de reprodução humana de confiança, e diante deste novo cenário que estamos vivendo, a Clínica Vilara está oferecendo aos pacientes uma nova possibilidade para a realização de consultas online conhecida como Telemedicina.
Se você quer ter acesso a mais conteúdos como este, não deixe de continuar acompanhando o nosso blog e também de curtir nossa página no Facebook e seguir nosso perfil no Instagram.