Falência ovariana precoce: o que fazer?
A falência ovariana precoce (FOP) é um diagnóstico que pode abalar emocionalmente muitas mulheres. Afinal, ela representa o encerramento das funções dos ovários antes dos 40 anos — um momento em que muitas ainda estão se preparando para viver a maternidade. Embora pareça um ponto final, é importante reforçar: existem caminhos possíveis para quem enfrenta essa condição e deseja engravidar. Neste artigo, vamos abordar o que é a FOP, quais são as causas, as opções de tratamento e, principalmente, como a medicina reprodutiva pode ser uma aliada nessa jornada.

O que é a falência ovariana precoce e por que ela acontece?
A falência ovariana precoce é caracterizada pela interrupção do funcionamento dos ovários em mulheres com menos de 40 anos. Isso significa que a ovulação deixa de acontecer regularmente, os níveis hormonais se alteram e a produção de estrogênio diminui consideravelmente. Diferente da menopausa, que ocorre naturalmente com a idade, a FOP pode surgir de forma repentina ou progressiva.
Diversos fatores estão associados à FOP: causas genéticas, alterações autoimunes, tratamentos oncológicos (como quimioterapia e radioterapia) e até mesmo cirurgias ovarianas. No entanto, em muitos casos, a causa exata não é identificada — o que aumenta a frustração de quem recebe esse diagnóstico.
Quais são os sinais e como é feito o diagnóstico?
Embora algumas mulheres possam apresentar sintomas semelhantes à menopausa — como irregularidade menstrual, ondas de calor, ressecamento vaginal e dificuldade para engravidar —, outras só descobrem a condição ao investigar a infertilidade.
O diagnóstico é feito com base em exames hormonais, especialmente pela dosagem do hormônio folículo-estimulante (FSH), que se apresenta elevado. A avaliação da reserva ovariana e da função hormonal completa é essencial para confirmar o quadro e definir os próximos passos.
É possível engravidar com falência ovariana precoce?
Esse é um dos questionamentos mais frequentes — e compreensíveis. A boa notícia é que, com o avanço da medicina reprodutiva, mulheres com FOP ainda têm possibilidades de engravidar. Mesmo quando os ovários deixam de produzir óvulos próprios de forma eficaz, existem alternativas viáveis.
Doação de óvulos: uma opção segura e eficaz
Para muitas mulheres com FOP, a doação de óvulos é o caminho mais indicado. Nesse processo, os óvulos de uma doadora são fertilizados em laboratório com o sêmen do parceiro ou de um doador, e os embriões formados são transferidos para o útero da paciente. Essa técnica permite que a gestação aconteça, mesmo quando os óvulos próprios não estão mais disponíveis.
Transferência de embriões congelados
Em alguns casos, a mulher já havia realizado o congelamento de óvulos ou embriões em ciclos anteriores. Quando isso acontece, a FIV com embriões previamente armazenados pode ser realizada, oferecendo chances reais de sucesso, mesmo após o diagnóstico de falência ovariana precoce.
Apoio emocional e acompanhamento especializado fazem toda a diferença
O impacto emocional da FOP não deve ser subestimado. Muitas mulheres se sentem frustradas, inseguras ou até mesmo em luto pela maternidade biológica. Por isso, contar com uma equipe especializada, que ofereça apoio psicológico, acolhimento e orientação ética, é essencial em todas as etapas do processo.
Na Clínica Vilara, entendemos que cada história é única e merece ser conduzida com sensibilidade e excelência médica. Por meio de um cuidado individualizado, buscamos oferecer soluções personalizadas para quem enfrenta a falência ovariana precoce — sempre respeitando os desejos, valores e limites de cada paciente.
Se você recebeu esse diagnóstico, saiba que ainda existem caminhos.
A Clínica Vilara está aqui para caminhar ao seu lado, com confiança, acolhimento e compromisso com o seu sonho de ser mãe.
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