Afinal, como funciona a transferência embrionária?

Postado na categoria Vilara em e atualizado em 16/06/2021

Pessoas que já sabem sobre tratamentos de reprodução assistida geralmente possuem diversas dúvidas sobre como funcionam procedimentos, por exemplo, a transferência embrionária: qual a quantidade de embriões transferidos? Quando ela é realizada?

Neste artigo, veremos como esse processo funciona, quem pode se beneficiar com a transferência embrionária e como um médico especialista pode ajudar.

Boa leitura!

O que é transferência embrionária?

A transferência embrionária é um procedimento comum, sendo a última parte do processo de Fertilização In Vitro (FIV), uma das técnicas de reprodução assistida. Durante o procedimento, os medicamentos para fertilidade são usados ​​para estimular os ovários a liberar óvulos maduros.

Esses óvulos são obtidos dos ovários da mulher e fertilizados em laboratório. Depois que os embriões se desenvolvem, eles são transferidos para o útero da mulher. Para que a gravidez comece, o embrião deve se prender (implantar) à parede interna uterina (endométrio).

Como é feita a transferência e quando ela é realizada?

Na transferência embrionária, o médico irá inserir um espéculo na vagina da mulher para manter as paredes vaginais abertas. O procedimento é parecido com o processo do Papanicolau, exame preventivo realizado periodicamente pela mulher com o seu ginecologista.

Através de um tubo muito fino e delicado, chamado cateter, os embriões são depositados dentro do útero. Para uma maior precisão, o procedimento é realizado sob visão por meio de um ultrassom. 

Raramente é necessário sedativos, pois geralmente o processo é indolor. É necessário estar com a bexiga cheia para a ultrassonografia e, por isso, pode haver um certo desconforto em algumas mulheres.

O processo é curto e a bexiga pode ser esvaziada imediatamente.

A Fertilização In Vitro deve ser feita nos casos em que a gestação por meio de relação sexual não é possível ou difícil de acontecer. Existem muitos motivos para a realização da fertilização in vitro, incluindo:

  • Distúrbios da ovulação: dificuldade ou falta de ovulação; baixa reserva ovariana
  • Danos às trompas de falópio: as trompas de falópio são o responsáveis pela captura do óvulo, passagem dos espermatozóides e formação dos embriões. Se as trompas estiverem danificadas ou com aderências, o encontro do óvulo com os espermatozóides não acontece, causando a dificuldade de se obter a gestação.
  • Endometriose: refere-se à presença de endométrio (camada que reveste o útero internamente) fora da cavidade endometrial. Pode acometer o funcionamento das trompas e, até mesmo a qualidade dos óvulos..
  • Insuficiência ovariana prematura: quando a reserva de óvulos se esgota mais cedo do que o esperado.
  • Miomas uterinos: os miomas são pequenos tumores benignos nas paredes do útero. Dependendo da sua localização, eles podem interferir na capacidade do embrião de se implantar no útero, dificultando a gravidez.
  • Distúrbios genéticos: Sabe-se que alguns distúrbios genéticos impedem a ocorrência de gravidez, aumentando as chances de abortamentos.
  • Produção alterada de espermatozóides: nos homens, baixa produção de espermatozoides, movimentação deficiente dos espermatozoides, danos aos testículos ou anormalidades do sêmen são razões pelas quais a fertilização natural pode falhar.

Qualquer pessoa que tenha sido diagnosticada com essas condições pode considerar a Fertilização In Vitro e a transferência de embriões uma opção para aumentar as chances de gravidez.

Quais são os cuidados necessários?

Desde a sua formação, a qualidade dos embriões é avaliada pela equipe formada pelo embriólogo e médico para decidirem qual (is) embrião (ões) será (ão) transferido (s) para o útero. Para auxiliar na seleção, existem várias técnicas disponíveis, ainda que alguns estejam em fase de teste.

Os mais utilizados são a análise morfológica- diariamente os embriões são avaliados com relação ao ritmo de crescimento e características específicas, que devem seguir a um modelo predefinido. Desta forma, os que recebem melhor avaliação serão selecionados para a transferência ou congelamento, dependendo do caso. 

A outra forma de avaliação dos embriões é o estudo genético, que acontece previamente à transferência. Serão transferidos aqueles embriões que forem normais sob o ponto de vista cromosômico. É um exame especial, que não deve ser oferecido a todos os casais.

Transferência de embriões frescos

São cultivados durante 2 a 5 dias, após a fertilização dos óvulos. São escolhidos os melhores embriões e transferidos para o útero da mulher diretamente.

Transferência de embriões congelados

Na primeira transferência embrionária, os embriões saudáveis que não foram usados, podem ser usados no futuro, para isso eles são congelados e armazenados. Podem ser descongelados, posteriormente, e transferidos para o útero. 

Normalmente, cerca de 11 a 9 dias depois da transferência embrionária (vai depender do estágio do desenvolvimento dos embriões, no momento da transferência) faz-se um teste de gravidez, em sangue. Uma vez constatado o sucesso do tratamento, a paciente retornará dentro de 10 dias para a realização de um ultrasssom para confirmar que está tudo bem 

Para obter o melhor atendimento de Fertilização In Vitro (FIV) é fundamental escolher uma clínica de reprodução humana de confiança, e diante deste novo cenário que estamos vivendo, a Clínica Vilara está oferecendo aos pacientes uma nova possibilidade para a realização de consultas online conhecida como Telemedicina.

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