Como lidar com as emoções e os desafios durante um tratamento de reprodução assistida
Você e seu parceiro ou parceira sonham em ter um filho, mas estão enfrentando dificuldades para engravidar naturalmente? Se vocês estão pensando em recorrer a um tratamento de reprodução assistida, saibam que não estão sozinhos. Muitos casais passam por essa situação e precisam de apoio emocional e profissional para realizar esse sonho.
A reprodução assistida é um conjunto de técnicas que visam facilitar a concepção quando há algum problema de fertilidade. Ela pode ser uma ótima solução para quem deseja ter um filho biológico ou adotivo, mas também pode trazer alguns desafios e emoções intensas para o casal.
Neste post, vamos falar sobre como lidar com as emoções e os desafios durante um tratamento de reprodução assistida. Continue lendo e confira!
O que é a reprodução assistida e quais são os seus benefícios
A reprodução assistida é uma área da medicina que oferece diversas técnicas para auxiliar os casais que têm dificuldade para engravidar naturalmente. Algumas dessas técnicas são:
- Coito programado: consiste em induzir a ovulação da mulher com medicamentos e orientar o casal sobre os melhores dias para ter relações sexuais;
- Inseminação artificial: consiste em introduzir os espermatozoides previamente selecionados no útero da mulher no momento da ovulação;
- Fertilização in vitro: consiste em fecundar os óvulos da mulher com os espermatozoides do homem em laboratório e transferir os embriões formados para o útero da mulher;
- Doação de gametas: consiste em utilizar óvulos ou espermatozoides doados por terceiros quando há algum problema na qualidade ou na quantidade dos gametas do casal;
- Gestação de substituição: consiste em transferir os embriões formados pelo casal para o útero de outra mulher que irá gestar o bebê.
Os benefícios da reprodução assistida são muitos, entre eles:
- Aumentar as chances de engravidar;
- Permitir que casais com problemas de fertilidade possam ter filhos biológicos ou adotivos;
- Permitir que casais homoafetivos possam ter filhos com vínculo genético ou afetivo;
- Permitir que mulheres solteiras possam ter filhos sem a necessidade de um parceiro;
- Permitir que mulheres acima dos 35 anos possam engravidar com mais segurança e qualidade;
- Permitir que mulheres com menopausa precoce possam engravidar com óvulos doados;
- Permitir que homens com azoospermia possam ter filhos com espermatozoides doados.
Quais são as principais emoções e os desafios que os casais enfrentam durante um tratamento de reprodução assistida
Apesar dos benefícios, a reprodução assistida também pode trazer alguns desafios e emoções intensas para o casal. Alguns deles são:
- O custo financeiro do tratamento, que pode ser alto e nem sempre é coberto pelos planos de saúde ou pelo SUS;
- O tempo necessário para o tratamento, que pode variar de meses a anos dependendo da técnica escolhida e da resposta do organismo;
- Os efeitos colaterais dos medicamentos utilizados para estimular a ovulação ou preparar o endométrio, que podem causar alterações de humor, ganho de peso, inchaço, dor abdominal, entre outros;
- Os riscos de complicações durante o tratamento, como a síndrome de hiperestimulação ovariana, a gravidez ectópica, a gravidez múltipla, o aborto espontâneo, entre outros;
- A pressão social e familiar para ter filhos, que pode gerar cobranças, críticas, invasões de privacidade ou falta de apoio;
- A frustração e a culpa diante de um resultado negativo ou de uma perda gestacional, que podem abalar a autoestima e a confiança do casal;
- A ansiedade e a incerteza diante do futuro, que podem gerar medo, angústia, impaciência ou desesperança.
Essas emoções e desafios podem afetar a saúde física e mental do casal, bem como a qualidade do relacionamento. Por isso, é importante saber como lidar com eles de forma saudável e equilibrada.
Como preservar a intimidade e a harmonia do casal durante o tratamento
Um dos aspectos mais importantes para lidar com as emoções e os desafios durante um tratamento de reprodução assistida é preservar a intimidade e a harmonia do casal. Afinal, o tratamento pode ser estressante e desgastante para ambos, e pode interferir na vida sexual e afetiva do casal.
Para preservar a intimidade e a harmonia do casal durante o tratamento, algumas dicas são:
- Manter uma boa comunicação: é essencial que o casal converse abertamente sobre seus sentimentos, expectativas, medos e dúvidas. O diálogo ajuda a fortalecer o vínculo e o apoio mútuo entre os parceiros;
- Respeitar as diferenças: é normal que cada um reaja de forma diferente diante das situações do tratamento. O importante é respeitar as diferenças e não julgar ou criticar o outro. Cada um tem seu tempo e sua forma de lidar com as emoções;
- Buscar atividades prazerosas: é importante que o casal não se limite ao tratamento e busque outras atividades que lhes deem prazer e bem-estar. Isso ajuda a aliviar o estresse e a manter o interesse um pelo outro;
- Cuidar da vida sexual: é fundamental que o casal não deixe de lado a vida sexual durante o tratamento. A sexualidade é uma forma de expressar o amor, a cumplicidade e a intimidade entre os parceiros. Além disso, o sexo libera hormônios que melhoram o humor e a saúde;
- Evitar comparações: é comum que o casal se compare com outros casais que já conseguiram engravidar ou que estão passando pelo mesmo tratamento. Porém, isso pode gerar sentimentos negativos como inveja, frustração ou inferioridade. O ideal é evitar comparações e focar na própria história.
Como celebrar as conquistas e superar as frustrações
Outro aspecto importante para lidar com as emoções e os desafios durante um tratamento de reprodução assistida é saber como celebrar as conquistas e superar as frustrações. Afinal, o tratamento pode ter altos e baixos, e é preciso estar preparado para ambos.
Para celebrar as conquistas, algumas dicas são:
- Comemorar cada etapa vencida: seja um exame positivo, uma transferência bem-sucedida ou uma ultrassonografia satisfatória. Cada etapa vencida é um motivo para se alegrar e se orgulhar;
- Compartilhar com pessoas queridas: é bom poder contar com pessoas que torcem pelo sucesso do casal e que se alegram com suas conquistas;
- Agradecer ao profissional responsável: é importante reconhecer o trabalho do profissional que está acompanhando o casal durante o tratamento. Agradecer ao profissional responsável ajuda a fortalecer a confiança e o respeito mútuos.
Para superar as frustrações, algumas dicas são:
- Comemorar as conquistas com o parceiro ou parceira e com as pessoas que apoiam o casal, como familiares, amigos ou profissionais;
- Manter o otimismo e a confiança no tratamento e na equipe médica, evitando pensamentos negativos ou catastrofistas;
- Aceitar e respeitar os resultados do tratamento, seja positivo ou negativo, sem se culpar ou se cobrar demais;
- Expressar e elaborar os sentimentos de frustração, tristeza ou raiva que possam surgir diante de um resultado negativo, buscando apoio emocional e profissional quando necessário;
- Permitir-se viver o luto pela perda dos embriões ou dos bebês que não chegaram a nascer, respeitando o tempo de cada um para se recuperar;
- Avaliar as possibilidades de continuar ou não o tratamento, considerando os aspectos físicos, emocionais, financeiros e éticos envolvidos;
- Buscar outras alternativas para realizar o sonho de ter filhos, como a adoção, a doação de gametas ou a gestação de substituição.
Lembrando que cada casal tem sua própria forma de lidar com as conquistas e as frustrações do tratamento. O importante é que ambos se sintam acolhidos e apoiados.
Como planejar o futuro e manter a esperança
Por fim, um aspecto fundamental para lidar com as emoções e os desafios durante um tratamento de reprodução assistida é saber planejar o futuro e manter a esperança. Isso significa:
- Ter clareza sobre os objetivos e os valores do casal em relação à maternidade e à paternidade, evitando se deixar influenciar por pressões sociais ou familiares;
- Estabelecer metas realistas e flexíveis para o tratamento, considerando as possibilidades e os limites de cada caso;
- Informar-se sobre as técnicas e os tratamentos de reprodução assistida disponíveis, buscando fontes confiáveis e atualizadas;
- Escolher uma clínica de reprodução assistida de qualidade e credibilidade, que ofereça segurança e transparência ao casal;
- Acompanhar os avanços e as novidades da área da reprodução assistida, que podem trazer novas soluções e oportunidades para o casal;
- Manter uma atitude positiva e esperançosa em relação ao tratamento e à gravidez, evitando se comparar com outros casais ou se desanimar com as dificuldades;
- Cultivar a fé e a espiritualidade, se for do interesse do casal, buscando conforto e orientação em uma crença ou religião.
Lembrando que cada casal tem seu próprio ritmo e seu próprio caminho na busca pelo sonho de ter filhos. O importante é que ambos se sintam realizados e felizes juntos.
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