Você não está sozinha: como superar a dificuldade para engravidar e realizar o seu sonho de ser mãe
Você já se imaginou segurando o seu bebê nos braços, sentindo o seu cheirinho, o seu calor, o seu sorriso? Você já sonhou em ver a sua barriga crescer, em sentir os seus chutes, em preparar o seu quartinho? Você já planejou como seria a sua família, com quantos filhos você gostaria de ter, quais seriam os seus nomes, as suas características?
Se você respondeu sim a essas perguntas, você provavelmente tem o desejo de ser mãe. E esse é um desejo natural, legítimo e maravilhoso. A maternidade é uma das experiências mais incríveis e transformadoras que uma mulher pode viver. É um ato de amor, de entrega, de criação.
Mas nem sempre esse desejo se realiza de forma fácil e rápida. Muitas mulheres enfrentam a dificuldade para engravidar, que pode ser causada por diversos fatores físicos, emocionais ou ambientais. Essa dificuldade pode gerar muita angústia, frustração, culpa e até mesmo depressão.
Se você está passando por essa situação, saiba que você não está sozinha. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5% dos casais em idade reprodutiva têm algum problema de infertilidade. Isso significa que milhões de pessoas no mundo todo compartilham do mesmo sonho e do mesmo desafio que você.
Mas não perca a esperança. A dificuldade para engravidar não é uma sentença definitiva. Existem formas de superar esse obstáculo e realizar o seu sonho de ser mãe. Neste post, nós vamos te mostrar como.
O que é a infertilidade e quais são as suas principais causas?
A infertilidade é definida como a incapacidade de conceber um filho após um ano de tentativas regulares e sem métodos contraceptivos. Essa definição vale tanto para mulheres quanto para homens, pois a infertilidade pode afetar ambos os sexos.
As causas da infertilidade podem ser variadas e complexas, mas geralmente estão relacionadas a problemas no sistema reprodutivo, como:
- Problemas hormonais: Alterações nos níveis de hormônios podem afetar a ovulação nas mulheres e a produção de espermatozoides nos homens. Alguns exemplos de problemas hormonais são a síndrome dos ovários policísticos (SOP), a endometriose, a tireoidite, a diabetes e a obesidade.
- Problemas anatômicos: Anomalias na estrutura ou na função dos órgãos reprodutivos podem impedir ou dificultar a fecundação ou a implantação do embrião. Alguns exemplos de problemas anatômicos são a obstrução das trompas de Falópio, a presença de miomas ou pólipos uterinos, a varicocele (varizes no escroto) e a criptorquidia (testículo não descido).
- Problemas genéticos: Alterações nos cromossomos ou nos genes podem comprometer a qualidade dos óvulos ou dos espermatozoides, aumentando o risco de aborto ou de malformações fetais. Alguns exemplos de problemas genéticos são a síndrome de Klinefelter (presença de um cromossomo X extra no homem), a síndrome de Turner (ausência de um cromossomo X na mulher) e as translocações cromossômicas (troca de partes entre cromossomos diferentes).
Além desses fatores físicos, existem outros fatores que podem influenciar na fertilidade, como:
- Idade: A fertilidade tende a diminuir com o avançar da idade, principalmente nas mulheres, que nascem com um número limitado de óvulos que se reduz ao longo da vida. A partir dos 35 anos, a qualidade e a quantidade dos óvulos diminuem significativamente, assim como as chances de engravidar naturalmente.
- Estilo de vida: Hábitos como fumar, beber, usar drogas, ter uma alimentação inadequada, praticar exercícios em excesso ou insuficiente, ter estresse crônico ou exposição a poluentes podem prejudicar a fertilidade tanto feminina quanto masculina, pois interferem na produção e na qualidade dos gametas, além de afetar o equilíbrio hormonal e o funcionamento do sistema imunológico.
Quais são os tratamentos disponíveis para a dificuldade para engravidar?
Se você tem dificuldade para engravidar, o primeiro passo é procurar um médico especialista em reprodução humana, que irá avaliar o seu caso e indicar o tratamento mais adequado para você. O tratamento pode variar de acordo com a causa, a idade, o tempo de infertilidade e a preferência do casal.
Os tratamentos disponíveis para a dificuldade para engravidar podem ser divididos em dois tipos: os tratamentos de baixa complexidade e os tratamentos de alta complexidade.
- Tratamentos de baixa complexidade: São aqueles que envolvem apenas medicamentos ou procedimentos simples para estimular a ovulação, corrigir problemas hormonais ou facilitar a fecundação. Alguns exemplos de tratamentos de baixa complexidade são o coito programado (relação sexual planejada no período fértil), a indução da ovulação (uso de medicamentos para estimular os ovários a liberarem óvulos) e a inseminação intrauterina (introdução dos espermatozoides no útero da mulher).
- Tratamentos de alta complexidade: São aqueles que envolvem técnicas avançadas de laboratório para manipular os gametas ou os embriões, aumentando as chances de gravidez. Alguns exemplos de tratamentos de alta complexidade são a fertilização in vitro (FIV) (retirada dos óvulos e dos espermatozoides para serem fecundados em laboratório e depois transferidos para o útero da mulher), a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) (injeção de um único espermatozoide dentro do óvulo) e a doação de gametas ou de embriões (uso de óvulos ou de espermatozoides ou de embriões doados por outras pessoas).
Os tratamentos para a dificuldade para engravidar podem ter custos variados, dependendo da técnica utilizada, da clínica escolhida, do número de ciclos necessários e da cobertura do plano de saúde. Em geral, os tratamentos de baixa complexidade são mais baratos e mais acessíveis do que os tratamentos de alta complexidade. No entanto, os tratamentos de alta complexidade costumam ter taxas de sucesso maiores e podem ser indicados para casos mais graves ou mais específicos.
Como lidar com o impacto emocional da dificuldade para engravidar?
A dificuldade para engravidar pode trazer muitos desafios emocionais para as mulheres e para os casais que passam por essa situação. É comum sentir tristeza, ansiedade, medo, raiva, culpa, vergonha, inveja, solidão e até mesmo depressão. Esses sentimentos podem afetar a autoestima, a confiança, o relacionamento, a vida sexual e a saúde mental das pessoas envolvidas.
Por isso, é muito importante cuidar da sua saúde emocional durante esse processo. Aqui estão algumas dicas que podem te ajudar:
- Busque apoio profissional: Um psicólogo ou um psiquiatra pode te ajudar a lidar com os seus sentimentos, a entender as suas emoções, a fortalecer a sua resiliência e a encontrar formas positivas de enfrentar as dificuldades. Além disso, um médico pode te orientar sobre o uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, se necessário.
- Busque apoio social: Um grupo de apoio formado por pessoas que passam pela mesma situação que você pode te oferecer acolhimento, compreensão, informação e esperança.
- Participe de atividades que te façam bem: Praticar exercícios físicos, meditar, ler, ouvir música, assistir a filmes, viajar, fazer cursos, cuidar de um animal de estimação, entre outras atividades que te proporcionem prazer, relaxamento e aprendizado podem te ajudar a aliviar o estresse, a melhorar o humor e a aumentar a autoestima.
- Converse com o seu parceiro ou parceira: A dificuldade para engravidar pode afetar a relação do casal, gerando conflitos, distanciamento, cobranças ou perda de interesse sexual. Por isso, é importante manter uma comunicação aberta e honesta com o seu parceiro ou parceira, expressando os seus sentimentos, as suas expectativas, as suas dúvidas e os seus medos. Também é importante ouvir o que o outro tem a dizer, respeitando as suas diferenças e buscando um entendimento mútuo. Além disso, é fundamental preservar o romantismo e a cumplicidade do casal, fazendo programas a dois, demonstrando carinho e afeto e valorizando as qualidades do outro.
- Tenha uma visão positiva e realista: A dificuldade para engravidar pode abalar a sua confiança e a sua esperança, fazendo com que você se sinta incapaz, inferior ou desamparada. Por isso, é importante cultivar uma visão positiva e realista da sua situação, reconhecendo os seus pontos fortes, as suas conquistas, as suas possibilidades e os seus recursos. Também é importante aceitar os seus limites, as suas dificuldades, as suas incertezas e os seus desafios. Não se compare com outras pessoas, não se culpe pelo que não deu certo e não se desespere pelo que ainda não aconteceu. Lembre-se de que cada caso é único e de que cada pessoa tem o seu tempo e o seu caminho.
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